Em uma iniciativa pioneira da gestão da prefeita Adriana Andrade Lima, Nazaré da Mata, reconhecida como berço da cultura popular pernambucana, protagonizou um intercâmbio cultural inédito com a cidade de Olinda no último sábado (15). O evento, inserido na programação pré-carnavalesca, marcou a primeira etapa do projeto Intercâmbio Cultural 2025, promovido pela Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda, em parceria com a Prefeitura de Nazaré da Mata e diversos colaboradores.
A prefeita Adriana Andrade Lima e o secretário municipal de Cultura, Washington Dário, lideraram a caravana, que levou maracatu de baque solto, expressão máxima da identidade nazarena, para as ladeiras de Olinda, encantando turistas, moradores e visitantes, que ficaram encantados com a história, beleza e cultura de tradição raiz.
A programação teve início na Casa da Rabeca, no bairro da Tabajara, sede do Maracatu Piaba de Ouro. À tarde, o cortejo tomou as ruas do Sítio Histórico de Olinda, partindo do Bonsucesso e seguindo pelas ladeiras até a Rua de São Bento, em frente ao Palácio dos Governadores.
A prefeita Adriana Andrade Lima enfatizou a relevância do intercâmbio como um marco em sua gestão.
“Esta é a primeira vez que Nazaré da Mata participa de um evento dessa magnitude em Olinda. Isso só foi possível graças ao trabalho conjunto entre as prefeituras e o empenho dos nossos artistas. Levar o maracatu de baque solto para outras cidades é uma forma de preservar nossa história e mostrar ao mundo a riqueza da nossa cultura”, declarou a gestora.
O secretário de Cultura de Nazaré da Mata, Washington Dário, pontuou que o intercâmbio vai além da celebração artística.
“Eventos como esse fortalecem o turismo cultural, geram renda para as comunidades e abrem portas para novas oportunidades. Estamos mostrando que a cultura é um pilar fundamental para o desenvolvimento social e econômico do nosso município”, explicou.
Mestre Anderson Miguel, considerado um artista da nova geração de poetas populares, que lidera o Maracatu Cambinda Brasileira – Ponto de Cultura e Patrimônio Vivo do Estado, reforçou a importância do evento como uma forma de resistência cultural.
“Estamos felizes em representar a nossa cultura centenária, que é Patrimônio Cultural do Brasil. Reconheço que este intercâmbio é um fortalecimento e uma esperança para a continuidade deste trabalho tão bonito”, afirmou.